A sociedade como um navio que vai
Amigos vamos zarpar/ Paz ou alegria/ Um eco divino nos protegerá/Amigos, vamos zarpar/ Desafiando o destino/ Memória e prodígio nos acompanharão// Sigamos sobre as vagas da alegria e do pesar/ A rota mais romântica/ Do navio que vai/ O navio que vai/ Vamos partir, partir/ O navio que vai.
É sob esta cantata [1] que, em julho de 1914, um grupo de admiradores da maior cantora lírica de todos os tempos, Edmea Tetua, parte da Itália, a bordo do Gloria N. rumo à ilha de Érima. O objetivo da viagem? Assistir ao funeral da cantora que, segundo vontade expressa em testamento, determinou a dispersão de suas cinzas naquela que fora sua ilha natal. Uma rota romântica, como diz a canção.
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[1] BRANT, Sebastian. A nau dos insensatos. a nau dos insensatos. Tradução de Karin Volobuef. São Paulo: Octavo, 2010.
Capa: Ilustração do Navio dos Tolos, Albrecht Dürer, 1494